quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Instrumentos para avaliação da redação

   Tendo o texto como unidade de estudo e o uso linguístico como objetivo maior, temos que ter instrumentos suficientes que avaliem as competências do falante. A redação é um meio bastante útil para sabermos se o aluno atingiu os objetivos propostos. De acordo com os PCNs, a redação nos permite verificar se o aluno:
·         Escreve de acordo com a norma padrão, levando em conta as irregularidades linguísticas e ortográficas;
·         Redige textos com coesão e coerência, aplicando os mecanismos que contribuem para a construção deles no texto;
·         Aplica a paragrafação e sinais gráficos de acordo com o gênero que está produzindo por escrito.
 Por mais simples que pareçam esses aspectos – se avaliados todos em um único texto – podem levar o educando a desanimar e acreditar que não sabe escrever. Por isso podemos escolher apenas um para avaliar. Também podemos transformar nossa avaliação em dois momentos. No primeiro, avaliar o emprego da norma padrão e aplicação da paragrafação. No segundo momento, o emprego da coesão e da coerência.
 Segue uma sugestão:
Observação da norma padrão no texto e aplicação da paragrafação:
Caro/quedrido_____________________________(nome do aluno), o teu texto está, neste critério:
(  ) excelente   (  ) muito bom    (  ) bom    (  )fraco
Precisas observar os seguintes aspectos linguísticos :
(  ) ortografia
(  ) acentuação
(  ) pontuação
(  ) crase
(  ) vírgula
(  ) concordância nominal e verbal;
(  ) regência nominal e verbal;
(  ) emprego dos pronomes demonstrativos;
(  ) emprego dos pronomes relativos;
(  ) emprego do porquês;
(  ) colocação pronominal;
(  ) sinais de pontuação.

Há uma necessidade de rever os seguintes aspectos estruturais:
(  ) excesso de parágrafos, o que fragmentou o texto;
(  ) parágrafos muito longos, misturando vários tópicos comunicacionais.

  Todos esses aspectos devem estar apontados no texto para que os alunos os reconheçam.
  No entanto, a fim de fazer com que o aluno aprenda e aprimore o próprio texto, cabe a ele pesquisar e corrigir, com o auxílio do professor. É provado que entregar um texto reescrito pelo professor não é proveitoso para o aluno, uma vez que não o leva a revisar e refletir sobre a própria escrita.
  Podemos ainda fazer uma ficha para que se levantem, tanto em casos de um bom texto quanto de um texto inadequado, as razões que levaram àquele resultado. Mais importante do que saber os erros é ter consciência do que os causou. É um momento de auto avaliação do aluno acerca do próprio momento de produção. Segue uma sugestão para esse momento:
Ficha de auto avaliação de produção textual
*conhecia totalmente o assunto, sem necessidade de pesquisa;
*conhecia muito pouco ou parcialmente o assunto, mas fiz pesquisa a respeito dele;
*escrevi com calma, revisando – mais de uma vez – o texto;
*fiz esquema – por escrito – do tema, assunto, argumentos e conclusão;
*tenho estudado, sistematicamente, o conteúdo de língua portuguesa.
O meu texto estava inadequado porque:
*desconhecia o assunto;
*escrevi às pressas, sem revisar em nenhum momento o que estava colocando no papel.
*tenho problemas no conteúdo de língua portuguesa, mas não os retomo em casa.
 
Referências: Metodologia de ensino da Língua Portuguesa, Curitiba: Ibpex, 2009.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Jornal O Recreio


Jornal O Recreio, criado por mim e meus colegas do curso de Midias na Educação, Ana Cleonice, Mogar e Iádia. O Recreio foi criado para a Escola Astrogildo Pereira da Costa, onde trabalho.